A defumação é essencial para qualquer trabalho num terreiro de Umbanda.
É também uma das coisas que mais chamam a atenção de quem vai pela primeira vez assistir a um trabalho.
Em geral a defumação na Umbanda é sempre acompanhada de pontos cantados específicos para defumação.
Histórico Sobre a Defumação:
Desde os tempos imemoriais, dos homens das cavernas, que a queima de ervas e resinas é atribuída à possibilidade da modificação ambiental, através da defumação. Na Umbanda, como em outras religiões, seitas e dogmas também usaram desse expediente, que tem a função principal limpar e equilibrar o ambiente de trabalho de acordo com a necessidade.
Há 4.000 anos, existia uma rota de comércio onde se cruzavam as culturas mais antigas do Mediterrâneo e África. E foi bem no meio desta rota que nasceu a maior civilização desta época: “O Egito”
A antiga civilização do Egito era devotada em direcionar os sentidos ao Divino. O uso das fragrâncias era muito restrito. As fragrâncias dos óleos eram usadas como perfumes, na medicina e para uso estético, e ainda, para a construção nos rituais. Isto confirma que no Egito se utilizava o incenso desde os tempos antigos.
Quando o Egito se fez um país forte, seus governantes importaram em terras distantes, incenso, sândalo, mirra e canela. Os faraós se orgulhavam em oferecer às deusas e aos deuses enormes quantidades de madeiras aromáticas e perfumes de plantas, queimando milhares de caixas desses materiais preciosos.
Todas as manhãs as estátuas eram untadas pelos sacerdotes com óleos aromáticos.
Sem dúvida o incenso egípcio mais famoso foi o kyphi, que se queimava durante as cerimônias religiosas para dormir, aliviar a ansiedade e iluminar os sonhos.
Os Sumérios ofereciam bagas de junípero como incenso à deusa Inanna. Mais tarde os babilônios continuaram um ritual queimando esse suave aroma nos altares de Ishtar.
Tudo indica que o junípero foi o incenso mais utilizado, eram usadas outras plantas também, madeira de cedro, pinho, cipreste, mirto, cálamo entre outras que eram oferecidas às divindades.
O Que é a Defumação?
Ao queimarmos as ervas, liberamos em alguns minutos de defumação todo o poder energético aglutinado em meses ou anos absorvido do solo da Terra, da energia dos raios de sol, da lua, do ar, além dos próprios elementos constitutivos das ervas. Deste modo, projeta-se uma força capaz de desagregar miasmas astrais que dominam a maioria dos ambientes humanos, produto da baixa qualidade de pensamentos e desejos, como raiva, vingança, inveja, orgulho, mágoa, etc.
Existem, para cada objetivo que se tem ao fazer-se uma defumação, diferentes tipos de ervas, que associadas, permitem energizar e harmonizar pessoas e ambientes, pois ao queimá-las, produzem reações agradáveis ou desagradáveis no mundo invisível. Há vegetais cujas auras são agressivas, repulsivos, picantes ou corrosivos, que põem em fuga alguns desencarnados de vibração inferior. Os antigos Magos, graças ao seu conhecimento e experiência incomuns, sabiam combinar certas ervas de emanações tão poderosas, que traçavam barreiras intransponíveis aos espíritos intrusos ou que tencionavam turbar-lhes o trabalho de magia.
Apesar das ervas servirem de barreiras fluídico-magnéticas pra os espíritos inferiores, seu poder é temporário, pois os irmãos do plano astral de baixa vibração são atraídos novamente por nossos pensamentos e atos turvos, que nos deixam na mesma faixa vibratória inferior (Lei de Afinidades).
Portanto, vigilância quanto ao nível dos pensamentos e atos.
Existem dois tipos de defumação: A defumação de descarrego e defumação lustral.
Defumação de descarrego
Certas cargas pesadas se agregam ao nosso corpo astral durante nossa vivência cotidiana, ou seja, pensamentos e ambientes de vibração pesada, rancores, invejas, preocupações, etc. Tudo isso produz (ou atrai) certas formas, pensamentos que se aderem à nossa aura e ao nosso corpo astral, bloqueando sutis comunicações e transmissões energéticas entre os ditos corpos.
Além disso, os lares e os locais de trabalho podem ser alvos de espíritos atrasados, que penetram nesses ambientes e espalham fluídos negativos.
Para afastar definitivamente estas entidades do nosso convívio, teremos primeiro que mudar em atos, gestos e pensamento, afastando de nossas mentes aquela corrente que nos liga a estes seres.
A defumação serve para afastar seres do baixo astral, e dissipar larvas astrais que impregnam um ambiente, tornando-o pesado e de difícil convivência para as pessoas que nele habitam.
Pois bem, a defumação tem o poder de desagregar estas cargas, através dos elementos que a compõe, pois interpenetra os campos astral, mental e a aura, tornando-os novamente "libertos" de tal peso para produzirem seu funcionamento normal.
E por esse motivo, Deus entregou a Ossãe as ervas que, seriam usadas para destruir tais fluídos e afastar estes espíritos.
Comece varrendo o lar ou o local de trabalho, e acendendo uma vela para o seu anjo de guarda. Depois, levando em uma das mãos um copo com água, comece a defumar o local da porta dos fundos para a porta da rua.
Defumação Lustral
Além de afastar alguns resquícios que por ventura tenham ficado depois da defumação de descarrego, ela atrai para estes ambientes, correntes positivas dos Orixás, Caboclos, e Pretos Velhos, que se encarregarão de abrir seus caminhos.
Acenda uma vela para o seu anjo de guarda. Levando um copo com água, comece a defumar sua casa ou o seu local de trabalho, da porta da rua para dentro.
Não esqueça que a defumação lustral deverá ser feita depois do descarrego.
Incenso e “incenso”
Existe uma resina chamada incenso e os “incensos” em varetas.
O Incenso é uma resina gomosa que brota na forma de gotas da árvore Boswellia Carteri, arbusto que cresce espontaneamente na Ásia e na África. Durante o tempo de calor e seca são feitas incisões sobre o tronco e ramos, dos quais brota continuamente a resina, que se solidifica lentamente com o ar. A primeira exsudação para nada serve e é, pois, eliminada; a segunda é considerada como material deteriorável; a terceira, pois, é a que produz o incenso bom e verdadeiro, do qual são selecionadas três variedades, uma de cor âmbar, uma clara e a outra branca.
Como defumar e descarregar sua residência e o seu local de trabalho.
Às vezes sentimos que o nosso lar ou nosso local de trabalho, estão pesados, inúmeras brigas e discussões acontecem a toda hora, nada dá certo, uma impaciência toma conta, do nosso ser. O ar está carregado com partículas de fluídos negativos que aos poucos vai envolvendo cada um, e tornando as coisas mais difíceis.
Temos primeiro que mudar em atos, gestos e pensamento, afastando de nossas mentes aquela corrente que nos liga a estas energias.
O descarrego destrói as larvas astrais, limpando o ambiente das impurezas, facilitando assim a penetração de fluídos positivos.
Comece varrendo o lar ou o local de trabalho, e acendendo uma vela para o seu anjo de guarda. Depois, levando em uma das mãos um copo com água, comece a defumar o local da porta dos fundos para a porta da rua, que ao final deve ser despachado em água corrente.
Podem-se usar as ervas em sua forma natural, em pó ou em pequenos pedaços moídos, em forma de casca miúda, etc. Para queimar essas ervas, usa-se normalmente um recipiente chamado turíbulo.
Turíbulos
São recipientes de metal ou barro usados para queimar o incenso.
Na Umbanda, usam-se nas giras ou sessões públicas. Para queimar as ervas usam-se normalmente o carvão vegetal. Lembrando sempre que o carvão vegetal deve estar em brasa e nunca em chamas.
A quantidade de incenso que queira queimar deve ser proporcional ao tamanho da sala e ao número de pessoas presentes. Para isso somente através da experimentação descobriremos a quantidade certa. No caso da defumação, é melhor pecar pela escassez, pois assim poderemos ir adicionando um pouco mais conforme a fumaça for diminuindo, do que acrescentar e sufocar pelo excesso (e isso pode ser até perigoso).
A base são os seguintes elementos:
Alecrim: Defesa dos males, inveja e olho gordo, protege de magias. Afasta maus espíritos e ladrões. Felicidade, cura, proteção, purificação e justiça. Ajuda na recuperação e no tratamento de doenças. Atrai a falange dos Caboclos. Proteção na área profissional. Estimulante para concentração, adivinhação, memória e estudos.
Alfazema: Limpa o ambiente e atrai prosperidade e bons negócios, bem como pessoas amigas. Acalma, purifica e traz o entendimento, equilíbrio e harmonia. Amor, sorte e proteção espiritual em todos os aspectos. Favorece a clarividência.
Benjoim: Elimina bloqueios espirituais, atrai energias positivas e combate energias negativas. Purifica o ambiente. Harmoniza nosso raciocínio e diminui a nossa agressividade. Destrói as larvas astrais. Elimina bloqueios espirituais. Para pedidos de ajuda a Deus.
Mirra: Facilita o contato com os planos superiores, criando no ambiente uma atmosfera de prece e oração. Usado para limpeza astral da casa, afasta maus fluidos e estimula a intuição. Poderoso no equilíbrio das funções do corpo, balanceando o físico e o espiritual. Descarrego forte, afasta maus espíritos. Boa sorte, meditação, cura e proteção. Incenso sagrado usado para limpar após os rituais e durante eles. Também é usado quando vai se desfazer alguma demanda ou feitiço. Faz vibrar a compaixão.
Incenso: Limpeza em geral, destrói as larvas astrais. Aliado a outros elementos potencializa os efeitos dos mesmos.
Às vezes pode se acrescentar uma ou mais das ervas abaixo:
Louro: Abre caminho, chama dinheiro, prosperidade e dá energia ao ambiente. Negócios, adivinhação, proteção, força, saúde. Atrai a corrente de caboclo.
Anis Estrelado: Propicia boas amizades, bons caminhos, paz e triunfo. Adivinhação, purificação, sorte, amor. Atua tanto no nível material quanto no emocional, produzindo estímulo de natureza positiva. Renova as energias e atrai proteção espiritual contra qualquer mal.
Palha de Alho: Usado para eliminar formas negativas de pensamentos obsessivos. Afasta más vibrações, Afasta maus espíritos.
CONSELHOS ESPARSOS SOBRE DEFUMAÇÃO
• Com FUMO nunca se faz defumação. Somente as Entidades (caboclos, Pretos Velhos, etc.) é que podem defumar com fumo em rama, pois eles é que sabem o que fazem.
• MIRRA é um perfume para a Linha das Almas. Só usá-lo por ordem de uma Entidade de confiança, assim também a ASSAFÉTIDA E RASPA DE VEADO.
• Incenso é um perfume sintético, este pode ser usado sozinho.
• BENJOIM, também não deve ser usado sozinho, e sim sempre de mistura com Incenso, Alfazema, Alecrim e Anis Estrelado
• Alecrim queimado sozinho servirá para atrair homens e afastar mulheres.
• Alfazema é o contrário, atrai mulheres e afasta homens.
Sempre que quiser fazer uma defumação no terreiro ou em casa ou em uma pessoa, faça-a acompanhada de uma prece ou um ponto cantado, pois sem isso nenhum valor terá de positivo.
Estas coisas devem ser feitas com muita confiança e respeito, e com os sentimentos bastante elevados.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
A DEFUMAÇÃO
sábado, 31 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
O ATO DE BATER A CABEÇA
O ato de levar a cabeça ao solo é encontrado, praticamente, em todas as religiões e foi trazido para alguns protocolos do mundano tendo em vista que em muitas sociedades os seus soberanos eram tidos como representantes terrenos da divindade.
Seu significado pode ser interpretado como (reconhecimento da) submissão do ser humano diante da onipotência da Divindade, muitas vezes representada através de fenômenos da Natureza. Ou seja, a aceitação de nossas limitações diante daquilo que não podemos controlar. Trata-se, portanto, de um sinal de respeito e de entrega.
Também pode ser entendido como representação de humildade, bem como uma forma de agradecimento à Mãe-Terra que, através de seus mistérios, nos dá tudo o que nos sustenta e mantém.
Pode-se, então, dizer que na Umbanda bater cabeça significa respeito pelas Divindades, Orixás, Guias e Entidades que são representadas tanto pelo Congá ou Congar, como por pontos de força ou energia (a tronqueira e os atabaques), e ainda nas figuras dos sacerdotes e sacerdotisas ou mais velhos na religião.
A ritualística pode variar de terreiro para terreiro, função de doutrina e fundamentos próprios.
TEXTO DA INTERNET / ROBSON SCIOLA
IMAGEM / http://www.paimaneco.org.br/abre_sjg_06.htm
segunda-feira, 12 de julho de 2010
INICIANTES
Um iniciante, ou seja, qualquer pessoa que esteja começando a sentir a aproximação de "suas entidades", normalmente se encontra numa fase de expectativas, dúvidas, incertezas, desconfianças, ansiedades, etc.. E por ai vai... Ou seja, e em outras palavras, costuma estar num momento de certa fragilidade emocional e propensão a se deixar influenciar pelas opiniões de terceiros.
E isso, quando não é bem trabalhado, ou melhor, tratado de forma responsável, pode gerar conseqüências muito mais negativas do que positivas, mesmo que, as "intenções" sejam as melhores possíveis.
Nomes, Rótulos, Tipos, Falanges, Cruzamentos de Vibrações, Origens de Entidades, Histórias de Entidades, Classificações de “ser de frente”, “costas", "lado" etc., entre outros fatores.
São questões que em geral podem acabar levando o iniciante, muito mais a uma mistificação do que a algum conhecimento sobre as Entidades com que trabalha ou sobre sua própria sensibilidade.
Sou partidário da opinião de que, devemos sempre ter muito cuidado e critério ao pretender abordar qualquer aspecto que possam influenciar na condição de um individuo de interpretar suas próprias sensações... E ai se inclui nomes de entidades também... O fator sugestionamento é sempre algo com que devemos nos preocupar e tentar evitar, tanto pelo respeito para com o próximo, quanto pela responsabilidade diante da PRÓPRIA ESPIRITUALIDADE...
Nem todo "cavalo" de Tranca-Ruas, é um filho de Ogum, assim como, nem todo filho de Ogum, terá um Tranca-Ruas como Guardião.
Nem todo "cavalo" de Seu Veludo, será um filho de Oxossi, (ou de Xangô). Nem todo Médium que "tenha um Caboclo de frente", terá um Oxossi na Coroa, Nem todo Médium que "tenha um Preto-Velho de frente", terá um Omulu na Coroa... E por ai vai...
As inter-relações entre a Coroa (enredo, combinação de Orixás, etc..) de um médium, e as vibrações Originarias das Entidades que através dele atuem, ou pior, possam vir a atuar, são aspectos Muito individualizados, e que jamais podem ser tratados de forma "Estatística" ou "tabeladas" (codificadas).
Volto a repetir, mesmo quando feito com a melhor das intenções, pode levar o iniciante a desconsiderar o que é, no meu entender, um fator fundamental.
O permitir que a própria entidade manifestada através dele, revele seus Nomes, Arquétipos, Ligações, Historias, Preferências, Estilos, etc..
É muito grande o risco, de que um passar a "montar um Personagem" com as características que "ouviu" de terceiros, ao invés de "deixar fluir" sua própria sensibilidade, comprometendo assim, até mesmo sua condição de alcançar um estado de harmonização e equilíbrio intimo para com as Vibrações que "recebe”.
Não é, e não deve ser função de um Sacerdote, ou de qualquer médium por mais "tarimbado" que seja ser um revelador ou determinador sobre as Vibrações Espirituais, Entidades, etc.(tipo: É ou vai ser assim, ou vai ser assado).
Devemos sim ser "Orientadores" e "Facilitadores”, no sentido de AUXILIAR os demais (iniciantes, consulentes, etc.) a um reencontro e reequilíbrio interior e lógico, para com a Espiritualidade.
Algo de fato, sempre muito difícil e complexo, mas, sempre um objetivo do qual não devemos nos afastar, mesmo que "inadvertidamente".
TEXTO EXTRAÍDO DA INTERNET.
domingo, 13 de junho de 2010
13 de Junho - Santo Antônio / Exu Bará
Sabendo que a Umbanda, segundo o Caboclo das Sete Encruzilhadas é “A manifestação do espírito para a prática da caridade”, qual a principal função desempenhada pelos Exús nos nossos Templos, Terreiros, Casas ou Centros?
Na Umbanda o Exú é uma Entidade (alma) que cuida da Segurança da casa e de seus médiuns. Todas as religiões tem entidades que cumprem esse papel. Um bom exemplo disso são as comunicações recebidas por Chico Xavier e Divaldo Franco mostram a existência desses espíritos trabalhando também no Plano Astral.
A reunião de Exú ou Gira de Exu tem como finalidade descarregar os médiuns e os consulentes. Unindo suas energias eles são capazes de entrar em contato e orientar mais facilmente com almas que ainda não encontraram um caminho. Estas almas vivem entre os encarnados, prejudicando-os, obsidiando e até mesmo trazendo-lhes um desequilíbrio tão grande que são considerados loucos. Para este trabalho eles necessitam muito de nosso equilíbrio e de nossa energia. Nosso equilíbrio é utilizado por eles no momento em que as entidades sofredoras se manifestarem com ódio, rancor, raiva, para que tenhamos bons pensamentos e sentirmos verdadeiro amor e harmonia para que desta maneira as desarmemos e não as deixemos tomar conta da situação e, quem sabe, até as persuadir a mudarem de caminho libertando-se assim do encarnado ao qual está ligada; nossa energia é utilizada em casos em que estas almas estão sofrendo com o desencarne, tristes, com dores, humilhadas, desorientadas, assim eles transformam as nossas energias em fluidos balsâmicos que as ajudam, em muito, na sua recuperação. Muitas destas almas desorientadas não conseguem nem se aproximar dos Terreiros de Umbanda pois os Exús da Tronqueira ficam encarregados de fazerem uma triagem liberando a passagem apenas das almas que eles percebem já estarem prontas para o socorro **, ou seja, prontas para seguirem um novo caminho longe do encarnado ao qual estava apegada. Este trabalho de separação é feito por eles com muito empenho e seriedade e será muito melhor sucedido se o encarnado der continuidade ao mesmo, quando menos melhorando os seus pensamentos e se livrando da negatividade e do medo.
Bebidas para Exú e Pomba Gira
Bebidas: Gostam muito de bebidas voláteis e o aguardente está entre elas ao qual dão o nome de malafo ou marafo, conhaque, cerveja e outras bebidas fortes. As Pomba-giras gostam de anis e champanhe. Não há necessidade de o médium ingerir a bebida, pois a mesma pode ficar num copo e o Exú ou Pomba-gira trabalhar com a sua energia utilizando o conteúdo astral da bebida.
LARÓYÈ EXÚ
terça-feira, 8 de junho de 2010
PRECE POEMA A “PAI BENEDITO DE ARUANDA”
- "Sei que fere o coração a maldade e a traição, mas, responder com ofensas, não lhe trará a solução. Pára, pensa, medita e ofereça-lhe o perdão. Eu também sofri bastante, eu também fui humilhado, eu também me revoltei, também fui injustiçado.
Das savanas africanas, moço, forte, livre, num instante transformado em escravo acorrentado, nenhuma oportunidade eu tive. Uma revolta crescente me envolvia intensamente, por que algo me dizia que eu nunca mais veria minha Aruanda de então, não ouviria a passarada, o bramir dos elefantes, o rugido do leão, minha raça de gigantes que tanto orgulho tivera, jazia despedaçada, nua, fria, acorrentada num infecto porão. Um ódio intenso o meu peito atormentava, por que OIÁ não mandava uma grande tempestade? Que Xangô com seus raios partisse aquela nave amaldiçoada, que matasse aquela gente, que tão cruel se mostrara, que até minha pobre mãezinha, tão frágil, já tão velhinha, por maldade acorrentara. E Iemanjá, onde estava que nossa desgraça não via, nossa dor não sentia, o seu peito não sangrava? Seus ouvidos não ouviam a súplica que eu lhe fazia? Se Iemanjá ordenasse, o mar se abriria, as ondas nos envolveriam; ao meu povo ela daria a desejada esperança, e aos que nos escravizavam a necessária vingança. Porém, nada aconteceu, minha mãezinha não resistiu e morreu; seu corpo ao mar foi lançado, o meu povo amedrontado, no mercado foi vendido, uns pra cá, outros pra lá e, como gado, com ferro em brasa marcado. Onde é que estava Ogum? Que aquela gente não vencia, onde estavam as suas armas, as suas lanças de guerra? Porém, nada acontecia, e a toda parte que olha somente uma coisa via… terra. Terra que sempre exigia mais de nossos corpos suados, de nossos corpos cansados. Era a senzala, era o tronco, o gato de sete rabos que nos arrancava o couro, era a lida, era a colheita que para nós era estafa, para o senhor era ouro. Quantas vezes, depois que o sol se escondia, lá no fundo da senzala, com os mais velhos aprendia, que no nosso destino no fim não seria sempre assim, quantas vezes me disseram que Zambi olhava por mim. Bem me lembro uma manhã, que o rancor era grande, vi sair da casa grande, a filha do meu patrão. Ingênua, desprotegida, meu pensamento voou: eis a hora da vingança, vou matar essa criança, vou vingar a minha gente, e se por isso morrer, sei que vou morrer contente.E a pequena caminhava alegre, despreocupada, vinha em minha direção, como a fera aguarda a caça, eu esperava ansioso, minha hora era chegada. Eu trazia as mãos suadas, nesse momento odioso, meu coração disparava, vi o tronco, vi o chicote, vi meu povo sofrendo, apodrecendo, morrendo e nada mais vi então. Correndo como um possesso, agarrei-a por um braço e levantei-a do chão.Porém, para minha surpresa, mal eu ergui a menina, uma serpente ferina, como se fora o próprio vento, fere o espaço, errando, por minha causa, o seu bote tão fatal; tudo ocorreu tão de repente, tudo foi de forma tal, que ali parado eu ficara, olhando a serpente que sumia no matagal. Depois, com a criança em meus braços, olhei meus punhos de aço que a deviam matar… olhei seus lindos olhinhos que insistiam em me fitar. Fez-me um gesto de carinho, eu estava emocionado, não sabia o que falar, não sabia o que pensar. Meus pensamentos estavam numa grande confusão, vi a corrente, o tronco, as minhas mãos que vingavam, vi o chicote, a serpente errando o bote… senti um aperto no coração, as minhas mãos calejadas pelo machado, pela enxada, minhas mãos não matariam, não haveria vingança, pois meu Deus não permitira que morresse essa criança. Assim o tempo passou, de rapaz forte de antes, bem pouca coisa restou, até que um dia chegou e Benedito acabou…Mas, do outro lado da morte eu encontrei nova vida, mais longa, muito mais forte, mais de amor e de perdão, os sofrimentos de outrora já não importam agora, por que nada foi em vão…Fomos mártires nessa vida, desta Umbanda tão querida, religião do coração, da paz, do amor, do perdão".
Pai Ronaldo Antônio Linares, presidente da Federação Umbandista do Grande ABC e responsável pelo Santuário Nacional da Umbanda.
terça-feira, 25 de maio de 2010
A MEDIUNIDADE DEVE SER TRABALHADA
Não é fácil ser médium e mais difícil ainda é ser médium de Umbanda. A mediunidade é o elo, o caminho e a meta das pessoas possuidoras desse dom. E longe de ser um instrumento passivo, o médium, como mediador que é, tem o dever de buscar o auto-aprimoramento e a reta conduta, pois, esses são os sintonizadores maiores da mediunidade.
É como disse o mestre: "Uma árvore má não pode dar bons frutos"… e é plantando que se colhe, ou seja, nossas afinidades refletem o nível e o tipo de espíritos que atraímos para nosso campo mediúnico. Sabemos o quanto é penoso o caminho da matéria, quantos pseudo-atalhos existem no caminho da evolução, incontáveis atalhos que não levam a lugar nenhum e, para conseguirmos uma sintonia fina com "canais" superiores precisamos de três coisas básicas: humildade, simplicidade, e pureza de pensamentos, sentimentos e ações.
A primeira vista parece simples, mas quando pisamos no chão, nos damos conta de nossa fraqueza que, nos atira a caminhos escuros e incertos. Então, só apelando para o Astral superior é que conseguiremos trilhar o verdadeiro caminho da espiritualidade, pois, se estamos fracos, nossa fé verdadeira pautada pela razão nos libertará. E gradativamente conquistaremos e domaremos o nosso pior inimigo que, está em nosso íntimo. Ainda, em termos científicos podemos definir a mediunidade como um aumento variável da percepção extra-física (PES), causada por modificações e acréscimos energéticos nos chacras de determinadas pessoas, e ressaltamos que esse processo ocorre antes de encarne, ou seja, a nível Astral.
Essas pessoas, os médiuns, possuem o dom mediúnico por terem missões kármicas dentro do movimento espiritualista. A palavra mediunidade significa modo, meio de manifestação, ou intermediação. E partindo do fato de que a mediunidade está vinculada a missões definidas, não é correto afirmarmos que todas as pessoas são médiuns; Podemos dizer que todos são susceptíveis à influências espirituais mas, isso não é mediunidade. Saibam também que existem diversas formas de mediunidade, tais como: a clarividência, a clariaudiência, vidência etc. E existe uma forma de mediunidade mais acentuada, a mais utilizada na Umbanda, que é a mediunidade de incorporação.
O médium de incorporação é aquele que além da ligação e proteção da corrente espiritual de sua vibração original (Orixá), possui uma forte ligação com determinadas entidades espirituais. Essa ligação vem de ligações kármicas e do acordo firmado no plano Astral, pelo próprio médium antes de seu reencarne, onde o mesmo se compromete a trabalhar pela causa espiritualista em determinado movimento ou culto. Por essa razão que ouvimos pessoas dizerem que foram falar com a entidade tal, e ela lhe aconselhou para que vestisse a roupa branca, ou seja, que assumisse sua missão mediúnica.
Vocês que passaram por isso, se conversaram com "entidades de fato" e foram chamados para o trabalho, não percam tempo. Procurem um templo que mais se afinize com suas idéias e assumam seu compromisso que, certamente serão mais felizes e realizados. Dentro da mediunidade de incorporação existem três tipos básicos de atuação que caracterizam graus kármicos e de consciência, expressos nos médiuns de karma: probatório, evolutivo, ou missionário. Os médiuns de karma probatória se afinizam e trabalham com entidades no grau de protetores.
A maioria de nós está nessa condição e utiliza o caminho da mediunidade como apaziguador para débitos kármicos antigos. Há também, os médiuns de karma evolutivo se afinizam e trabalham com entidades no grau Guia, eles possuem uma mediunidade mais apurada com possibilidades de desenvolver a clarividência e a clariaudiência, na dependência da função desempenhada, a qual lhe foi confiada no astral.
Por fim, existem raros médiuns no grau de missionários, eles são mestres com grandes missões junto a coletividade a qual pertence, podem contatar e manifestar entidades no grau de Orixás Menores; Eles possuem vários dons mediúnicos, associados a um grande conhecimento, adquirido em encarnações pretéritas, e alicerçados pela luz do amor e da sabedoria que só raras pessoas possuem.
Enfim, independente do grau ou atividade mediúnica, todas as entidades espirituais trabalham e todos os médiuns estão aptos a desenvolver também, importantes trabalhos que contribuirão para evolução mundial. Se cada um fizer sua pequena parte, por amor, teremos um mundo bem melhor porque o futuro realmente depende de nós!
O IMPORTANTE É SABER QUE SÃO MUITOS OS TIPOS DE MEDIUNIDADE É QUE NEM TODOS DEVEM INCORPORAR.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
PONTOS CANTADOS - PRETOS VELHOS
01 – Preto Velho
Aonde é
Que os Pretos Velhos moram
Os Pretos Velhos
Não tem morada
A morada dos Pretos
É na beira da estrada.
02 – Preto Velho
Quem pisa na linha de Congo
É Congo, É Congo aruê
Quem pisa na linha de Congo
Agora que eu quero ver
Agüenta se é meu filho
Agüenta se é meu Pai
Agüenta se é meu filho
Filho de Umbanda não cai.
03 – Preta Velha
Ó Preta Velha
Você não me engana
Amarra a saia com palha de cana
E o cigarro que Ela fuma
É da palha de Aruanda.
04 – Preto Velho
Ó Mãe Maria cadê o Pai João
Foi no mato colher guiné
Mas diga a Ele
Que quando vier
Que pise no chão
Mas não bata com o pé.
05 – Preta Velha
A fumaça do cachimbo da Vovó
Sobe pro céu
Só não vê quem não quer
Mas a mironga dos Pretos Velhos
Irrita de noite debaixo do pé.
06 – Preto Velho
Ó Pai Joaquim ê, ê
Ó Pai Joaquim ê, a
Pai Joaquim que vem de Angola
Pai Joaquim de Angola, angolá.
07 – Preto Velho
Vem chegando, vem chegando
Pretos Velhos da Bahia
Vem chegando, vem chegando
Oxalá foi quem mandou
Ti bumba, ti bumba, ti bumba aruê
Ti bumba, ti bumba, ti bumba aruá.
08 – Preto Velho
Lá vem os Pretos Velhos
Descendo do céu
E a Nossa Senhora
Cobrindo com o véu.
09 – Preto Velho
Meu cachimbo ta no toco
Mandei moleque buscar
Na hora da retirada
Meu cachimbo ficou lá
Na hora da minha chegada
Meu cachimbo mandei buscar
Aruandê, aruandá
A fumaça do cachimbo
Está chamando os orixás.
10 – Preto Velho
Olha Congo Rei Congo
Chegou os Pretos Velhos
Vamos saravar na terreira de Congo
Congo vem de Minas
Congo vem beirando o mar
Rei Congo no terreiro
Vamos todos trabalhar
Cadê a sua pemba cadê a sua guia
Seu Congá é muito longe
Seu Congá é na Bahia.
11 – Preto Velho
Eu ouvi um rufar de tambores
Foi na mata da Guiné
Oi era Congo
Saravando os filhos de fé
Oi sarava linha de Congo
Oi sarava linha da Guiné
Oi sarava linha de Congo
A linha que eu tenho mais fé.
12 – Preto Velho
Ó Pai Mané ê, ê
Ó Pai Mané ê, a
Pai Mané que vem de Angola
Pai Mané de Angola, angolá.
13 – Preta Velha
Aí vem vovó
Descendo a ladeira
Com sua sacola
Com seu rosário e seu patuá,
Ela vem de Angola
Eu quero ver vovó
Eu quero ver
Se este filho de pemba tem querer.
domingo, 2 de maio de 2010
PONTO CANTADOS - OXÓSSI 1ª parte
Caboclo Arranca Toco
É minha luz
É minha Guia
Ele é Oxóssi
É filho da Virgem Maria
A sua luz ilumina o escuro
Quando Ele chega
O terreiro está seguro.
02 - Tupinambá
Estava na beira do rio
Sem poder atravessar
Chamei pelo Caboclo
Caboclo Tupinambá
Tupinambá chamei
Chamei, tornei chamar oià.
03 - Oxóssi
A sua machadinha brilhou
Quem manda lá na mata
È Oxóssi
E dono da Pedreira é Xangô.
04 - Rompe Mato
Caboclo roxo da pele morena
Ele é seu Rompe Mato
Caçador da Jurema
Ele jurou e tornou a jurar
Em ouvir os conselhos
Que a jurema vai lhe dar.
05 - Oxóssi
Na gameleira de Oxóssi
Dá sombra
Meu Pai responda
Ai, como é bonito
Que bonito é
O reino de Oxóssi
Lá em Iarará.
06 - Oxóssi
Oxóssi lá na mata
Deu seu grito de guerreiro
Arria Ogum,
Seu povo é feiticeiro
Ogum dilêlê. Ogum dilala
Ogum dilêlê vem coroa.
07 - Sete Flechas
Lá na mata tem sete coqueiros
Tem sete cobras todas, a piar
Ai salve,
Salve o Sete Flechas na Umbanda
Sua falange mandou lhe chamar.
08 - Oxóssi
Mais lá na mata tem
Lá na mata mora
Peixe Dourado,
Lambari que pula fora.
09 - Oxóssi
Quem manda na mata é Oxóssi
Oxóssi é caçador
Oxóssi é caçador
Eu vi meu Pai assobiar
Ele mandou dizer
É de Aruanda ê
É de Aruanda á
Seu Pena Branca é da Umbanda
É de Aruanda ê.
10 - Oxóssi
Oxóssi é o Rei da aldeia
É o Rei do Juremá
Oxóssi afirma ponto
Sobre a lei de Oxalá
Passarinhos estão cantando
Alegre a anunciar
Saudando o meu Pai Oxóssi
É o Rei do Juremá.
11 - Sete Flechas
Saravá seu Sete Flechas
Ele é o Rei das matas
Se o seu bodoque atira caramba
A sua flecha mata
Ê, ê, ê, ê, ê, ê, ê, a
Ê, ê, ê, ê, ê, ê, ê, a
Caboclo Sete Flechas no Congá.
12 - Oxóssi
Eu vi chover
Eu vi relampear
Mas mesmo assim
O céu estava azul
Samborê pemba
Nas folhas de Jurema
Oxóssi é dono do Maracajá
Oxóssi é dono do Maracajá.
13 - Caboclo Pena Verde
Eu vi nas margens do rio
Em linda manhã serena
Caboclo seu Pena Verde
Firmando ponto na areia
Galo cantou na serra
A mata estremeceu
Caboclo seu Pena Branca
Na cachoeira apareceu
Ele é caboclo guerreiro
Que mora num rochedo
Somente a cobra coral
Conhece dele o segredo.
14 - Caboclo Aimoré
Água com areia
Não pode demandar
A água vai embora
A areia fica no lugar
Se é de zum, zum, zum
Chegou o Aimoré
Cacique guerreiro vem salvar
Filho de fé.
15 – Súplica para Oxóssi
Eu ouvi lá nas matas meu pai
Os caboclos cantar
Eu ouvi lá nas matas meu pai
Os caboclos cantar
Oxalá, Oxalá
Que Oxóssi me ouvisse
E aos caboclos pedisse
Para vir trabalhar
Para vir trabalhar
E trouxessem das matas meu pai
Muita paz, muita luz e amor
E as essências das matas meu pai
Curarão nossa dor
Olerê, olerê
Olerê, olara.
PONTOS CANTADOS - XANGÔ
Estava olhando a pedreira
Uma pedra caiu
Ela veio rolando bateu aos meus pés
E se fez uma flor
Flor da verdade, de justiça e proteção
Filhos de Pai Xangô
Ninguém joga no chão
Quantos lírios
Já plantei no meu jardim
Quantos lírios
Já plantei no meu jardim
Cada pedra atirada é um lírio prá mim
02 - Pai Xangô
Xangô rolou a pedra na pedreira
O mar estende o manto de Yemanjá
Mamãe Oxum mora nas cachoeiras Reluz a espada de Ogum a batalhar Ogum Megê vem de Aruanda
Prá seus filhos proteger, Ogunhê.
03 - Pai Xangô
Pedra rolou Pai Xangô,
Lá na pedreira
Afirma ponto meu Pai
Na cachoeira
Tenho meu corpo fechado
Xangô é meu protetor
Afirma ponto meu filho
Pai de cabeça chegou.
04 - Pai Xangô
Meu Pai Xangô
É o Rei lá na pedreira
Também é Rei Caboclo na cachoeira
Na sua aldeia têm os seus caboclos
Nas verdes matas têm suas cachoeiras
No seu saiote tem pena dourada
Seu capacete brilha na alvorada.
05 - Pai Xangô
A sua machadinha
Era de ouro, é de ouro
Machadinha que corta mironga
Machadinha de Xangô
A sua machadinha
Era de ouro, é de ouro
Machadinha que corta mironga
Machadinha de Xangô.
06 - Pai Xangô
Eu fui lá na mata
Cruzar a minha guia
Lá encontrei Pai Xangô
Que dizia
Zum, zum, zum
Pai Xangô é Caô
Zum, zum, zum
Pai Xangô é Agodô.
07 - Pai Xangô
A sua machadinha brilhou
Quem manda lá na mata é Oxóssi
O dono a pedreira é Xangô.
É reino de Xangô
Meu Pai Xangô
O senhor vem me ajudar
Xangô meu Pai,
Iansã Rainha desse Congá
Salve o Bará meu Pai
Salve Oiá e todos os Orixás
Salve as Setes linhas,
Salve todos mensageiros de Oxalá
Salve a Umbanda, Salve a Umbanda
Salve o nosso Pai Oxalá
Salve a Umbanda, Salve a Umbanda,
Salve a força que Ela nos dá.
PONTOS CANTADOS - OXUM
Oh! Oh! Mamãe Oxum mareou
Oh! Oh! Mamãe Oxum mareou
O i ará, o a arô, Oxum mareou
O i ará, o a arô, Oxum mareou
02 - Mãe Oxum
Se minha Mãe é Oxum
Na Umbanda e no Candomblé
Aiêieu, aiêieu, aiêieu
Aiêieu minha Mãe Oxum Maré
Aiêieu, aiêieu, aiêieu
Aiêieu minha Mãe Oxum Maré
Ela vem beirando o rio
Colhendo lírios para nos ofertar
Mamãe Oxum, aiêieu Mamãe Oxum
Orixá desce e vem nos abençoa
Mamãe Oxum, aiêieu Mamãe Oxum
Orixá desce e vem nos abençoa
03 - Mãe Oxum
Na cachoeira da Mamãe Oxum
Corre água cristalina
No sete Pai Olorun
Pai Olorun criou a natureza
Criou as cachoeiras
Mãe Oxum abençoou
Eu vou pedir permissão a Oxalá
Prá banhar nas cachoeiras
Para todo mal levar.
03 - Mãe Oxum
Ela é uma flor
Do jardim do Senhor
Ela é uma rosa
Uma rosa e um botão
Ela é toda brancura
Ela é toda ternura
Ela é todo amor
Mais ela é Senhora da Conceição
Mais ela é Senhora da Conceição.
04 - Mãe Oxum
A lua vem surgindo
Por de trás das cachoeiras
Aieeu Mamãe Oxum
Aieeu Oxum Maré.
05 - Mãe Oxum
Oh Mãe Oxum
Ela vem de Aruanda
Com Divino Espírito Santo
Vem girando sobre as ondas
Com Divino Espírito Santo
Vem girando sobre as ondas.
06 - Mãe Oxum
Mamãe Oxum salve a sua cachoeira
Que vem descendo
Lá do alto da pedreira
Ah! Como é linda a cachoeira de Oxum
Está guardada por soldados de Ogum.
07 - Mãe Oxum
O lírio que dá no campo
Dá água nasce uma flor
Mas Ela é a dona do Congá
È a Oxum Maré e a Oxum Docô.
08 - Mãe Oxum
Mãe Oxum
Os seus filhos estão de joelhos
A luz divina eles estão a implorar
Abençoai os seus filhos mãe Oxum
Pois eles estão aqui prá saravar.
09 - Mãe Oxum
Eu vi Mamãe Oxum na cachoeira
Sentada na beira do rio
Colhendo lírio, lírio e
Colhendo lírio, lírio a
Colhendo lírio
Pra enfeitar nosso Congá
Mais Ela era Nossa Senhora
Esperando Ogum
Pra vencer demanda.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
PONTOS CANTADOS - IEMANJÁ 2ª parte
Mãe D’água Rainha das ondas
Sereia do mar
Mãe D’água seu canto é bonito
Quando tem luar
Auê, auê Iemanjá
Rainha das Ondas, sereia do mar
Como é lindo o canto de Iemanjá
Sempre faz o pescador chorar
Quem escuta a sereia cantar
Vai com Ela pro fundo do mar.
13 - Iemanjá
Eu vou à praia grande
Eu vou prá lá
Levar buquês de rosas pra Iemanjá
Eu vou à praia
Vou riscar ponto na areia
Vou pedir a Mãe Sereia
Prá nadar nas ondas do mar
Que me proteja
Sobre a luz de seu encanto
E me cubra com seu manto
Sobre as estrelas brilhar
Eu vou à praia grande
Eu vou prá lá
Levar buquês de flores pra Iemanjá
Levar presentes
Lindas Jóias e perfumes
São as jóias de costume
De todos os filhos de fé
Pente de ouro eu vou levar
Prá Mãe das águas
Prá secar as minhas mágoas
Poderosa como és
Eu vou à praia grande
Eu vou prá, lá
Levar buquês de rosas pra Iemanjá.
14 - Iemanjá
Eu fui na beira da praia
Prá ver o balanço do mar
Eu vi um retrato na areia
Eu me lembrei da Sereia
E comecei a chamar
Vem Janaína, vem
Vem Janaína, vem cá
Receber umas flores
Que eu venho lhe ofertar.
15 - Iemanjá
Hoje é dia de Nossa Senhora
De nossa Mãe Iemanjá
Calunga e, e, e, e, e
Calunga a, a, a, a, a
E brilham as estrelas no céu
E nadam os peixinhos no mar
Calunga e, e, e, e, e
Calunga a, a, a, a, a.
16 - Iemanjá
Estava na minha praia
Vi uma sereia cantando
As ondas do mar chorando
Iemanjá, Iemanjá
Sou Beira Mar, Beira Mar
Deixa a sereia cantar
Não deixe as ondas chorar.
17 - Iemanjá
Se é de zum, zum, zum
Olha as ondas do mar
É Mãe Iemanjá, Pai Ogum Beira Mar
Olha as ondas do mar
Quem rola pedra na pedreira
Com a sua cachoeira
É meu Pai Xangô
Na mata mora Oxóssi
No mar mora Iemanjá
Olha as ondas do mar.
18 - Iemanjá
As ondas do mar rolaram
Mas as ondas do mar rolaram
As ondas do mar rolaram
Saravá toda linha de Umbanda
Saravá nossa Mãe Iemanjá
Saravá toda linha de Umbanda
Ai salve, salve o Ogum Beira Mar.
19 - Iemanjá
Eu vou pedir licença à Oxalá
Prá saravá lá no mar com Iemanjá
Bater cabeça prá Oxum na cachoeira
E levar flores lá no mar para Sereia.
20 - Iemanjá
Dá licença meu Pai Oxalá
Dá licença minha Mãe Iemanjá
Se o meu Pai é o Rei do Céu
A minha Mãe é a Rainha do mar.
21 - Iemanjá
Que lindo andar
Que tem os caboclos
Pisando na areia
No rastro dos outros
Salve Iemanjá
Salve a Sereia
Salve os Caboclos
Brincando na areia.
PONTOS CANTADOS - IEMANJÁ 1ª parte
01 - Iemanjá
Oh! Iemanjá, Oh! Iemanjá
É a Rainha do mar
Oh! Iemanjá, Oh! Iemanjá
É a Rainha do mar
Salve o Povo de Aruanda
Salve meu Pai Oxalá
Salve Oxóssi, salve os Guias
Salve Ogum Beira Mar
Oh! Iemanjá, Oh! Iemanjá
É a Rainha do Mar
Vai ter festa na ribeira
Vai ter festa no Cantuá
Vai ter festa a noite inteira
E muitas flores no Mar.
02 - Iemanjá
Oh! Iemanjá, Mamãe Iemanjá
Oh! Iemanjá. Vamos saravá
E lá no mar
Embarca na canoa
Andorinha voa
Quem manda lá no mar
É Iemanjá
A rainha lá no mar
É iemanjá
Mas a sereia lá no mar
É Iemanjá.
03 - Iemanjá
Brilhou, brilhou no mar
O manto de Nossa Mãe Iemanjá
Brilhou, brilhou no mar
Agora vai brilhar nesse Congá.
04 - Iemanjá
Havia um nevoeiro no fundo do mar
Havia um nevoeiro no fundo do mar
Barco encalhado na areia da praia
Barco encalhado na areia da praia
A Negra escrava se põe a chorar
A Negra escrava se põe a chorar
Quem vem nos salvar
Foi a Mãe Iemanjá
Quem vem nos salvar
Foi a Mãe Iemanjá
Saravá nossa Mãe Iemanjá
Saravá nossa Mãe Iemanjá.
05 - Iemanjá
O mar rolava
Entre as pedras se batiam
Eu vi o canto da sereia
A Mãe D’água respondia
São flores, são flores
Flores que vieram do mar
E os caboclos na beira da praia
Vem da sua aldeia
Tocando maracá.
06 - Iemanjá/Janaína
Oxalá meu Pai me dá licença
Que eu vou levar um presente
Para Iemanjá
Mas Ela adora
Ver o mar todo florido
E a nossa Mãe
Gosta muito de ajudar
Ô Janaína auê, Ô Janaína auá
Ô Janaína é nossa Mãe Iemanjá.
07 - Iemanjá
Com rosas e velas
Numa noite tão linda
Eu fui para o mar
Cantando e rezando
Fazendo pedidos
Pra Mãe Iemanjá
Oh! Iemanjá vem me ajudar
Mamãe Oxum vem abençoar
Os meus pedidos
E as flores no mar eu vou levar
Como eu rezei, a como rezei
De joelhos sobre a areia
E no meu canto oferecia
Ao Pai Ogum e a Mãe Sereia.
08 - Iemanjá
Com muitas mágoas eu estava
Fui ascender uma vela no mar
Botei meu joelho em terra
Em louvor a Iemanjá
Mas uma onda se formou lá no fundo
E veio até onde eu estava
E levou para o fundo do mar
A lágrima que eu derramava
Eu fiquei muito emocionado
Iemanjá estava ao meu lado
Hoje eu venho agradecer
Mãe, obrigado por te conhecer
Eu esperei o ano inteiro
Para que pudesse
Neste dia aqui chegar
Eu esperei o ano inteiro
Pra levar flores e presentes
Lá no mar à Iemanjá.
09 - Iemanjá
Salve Iemanjá, minha Mãe
Salve a Rainha do Mar
Salve a Deusa dos Oceanos
Que nos ensina amar
Protetora das famílias
A onde há Paz e Amor
A brancura de seu manto
Traz alívio a nossa dor.
10 - Iemanjá
Eu vou levar
Vou levar flores no mar
Eu vou levar
Uma promessa que eu fiz
Para Deusa do mar
Meu pedido atendeu
Prometi vou pagar.
11 - Iemanjá
O remo está no mar
Ai vamos todos remar
Saravá Mãe Iemanjá
E o Senhor deste Congá.
sábado, 24 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
AGRADECIMENTO
23 de ABRIL - SÃO JORGE / OGUM
quarta-feira, 14 de abril de 2010
PONTOS CANTADOS - OGUM 5ª Parte
Rompe mato rebenta cipó
E treme a terra
Montado em seu cavalo
Também é ogum da guerra
Eu vi clarear o dia
Eu vi estrela brilhar
Eu vi seu Rompe Mato
Ogum das Matas
Foi morar a beira mar.
35 - Ogum
Cavaleiro Supremo
Mora dentro da lua
Sua bandeira Divina
É o manto de desventura
36 - Ogum
Eu quero ver o Beira Mar um dia
Colhendo flores para dar a Iemanjá
Mais Ela é, mais Ela é, mas Ela é
Capitão da guiné,
Oh! Mãe de Aruanda.
37 - Ogum
Meu filho foi prá você
Que Ogum deixou recado
Me pediu prá dizer
Não ande em caminho errado
Filhos de Umbanda
Tem que ter mais compreensão
Não mete o pé na cumbuca
Prá não ter complicação
Ele pediu
Eu já dei o seu recado
Se você errar de novo
Vai ficar complicado
Filhos de Umbanda
Tem que ter mais compreensão
Não mete o pé na cumbuca
Prá não ter complicação.
38 - Ogum (Oração)
Nessa casa de guerreiro
Ogum
Vim de longe pra rezar
Ogum
Rogo a Deus pelos doentes
Ogum
Na fé de Obatalá
Ogum
Ogum salve a casa santa
Ogum
Os presentes e os ausentes
Ogum
Salve nossas esperanças
Ogum
Salve velhos e crianças
Ogum
Negro Velho ensinou
Ogum
Na cartilha de Aruanda
Ogum
Que Ogum não esqueceu
Ogum
Como vencer as demandas
Ogum
A tristeza foi embora
Ogum
Na espada de um guerreiro
Ogum
E a luz do romper da aurora
Ogum
Vai brilhar nesse terreiro
Ogum.
39 - Ogum
Você veio buscar uma graça
Uma graça você vai levar
Você veio buscar uma graça
Uma graça Ogum tem prá dar
Levante os olhos pro céu
E veja um raio de luz
Cante comigo Ogunhê
O dono da graça é Ogum.
PONTOS CANTADOS - OGUM 4ª Parte
A primeira espada quem ganhou
Foi Ele
Mais Ele é, Ele é Ogum Megê
Ele veio de Aruanda
Prá seus filhos proteger.
26 - Ogum Megê
Quatro Horas da manhã
Ogum rompeu a alvorada
Mas Ele é
Ogum do sol
Ogum da lua
Ele é Ogum rua
Ele é Ogum Megê.
27 - Ogum Nagô
Nagô, ô, ô, ô Eu sou filho do rei Nagô
Nagô, ô, ô, ô Eu sou filho do rei Nagô Meu pai que vem lá de AruandaEle é Ogum
Que nasceu na Umbanda
Meu pai que vem lá de AruandaEle é Ogum
Que nasceu na Umbanda.
28 - Ogum
Ogum levanta sua bandeira
Se ela é branca, verde ou encarnada
Ogum nos campos de batalha
Ele venceu a guerra
E não perdeu soldados.
29 - Ogum
Ogum a sua luz já brilhou
Brilha devagar
Amor, verdade e justiça
Oxalá meu Pai
Iemanjá vem me ajudar
Ogum Megê
Vem de Aruanda
Seus filhos proteger.
30 - Ogum
Mas o meu Pai é o maior na espada
Vem comandando a sua cavalaria
Mas o meu Pai é o São Jorge
A estrela D’alva é a nossa guia.
31 - Ogum
Já soou os clarins de guerra
Num quartel do Humaitá
Os soldados de Ogum
Vão sair prá trabalhar
Montado em seu cavalo branco
Espadas que brilham no ar
Bandeiras desfraldadas
Tambores a rufar
Ogum vem
Seus soldados comandar
Ele é General
General do Humaitá
General que vem
Prá vencer demandas
Na terra, no céu
E no mar
General, General
Que empunha a sua espada
Pela Umbanda sagrada
Ogum vem
Seus soldados comandar.
32 - Ogum
Lá na mata tem sete Ogum
Mais todos sete são de Oxalá
Com a permissão
De Jorge Guerreiro
Ogum das Campinas
Vamos saravá.
33 - Ogum
Quando Oxalá deu sua gira
Ogum tomou conta do Congá
Olha os espinhos da roseira
Ogunhê
Não deixe seus filhos sofrer.
PONTOS CANTADOS - OGUM 3ª Parte
Que cavaleiro é aquele
Que vem cavalgando
Sobre o céu azul
É Seu Ogum Matinata
Que vem defender
O Cruzeiro do Sul
Ê, ê, ê
Ogum ê
Ê, ê, a
Ogum meu Pai
Ê, ê, ê
Seu Canjira
Pisa na Umbanda.
18 - Ogum
Pisa na linha de Umbanda
Que eu quero ver
Ogum Sete Ondas
Pisa na linha de Umbanda
Que eu quero ver
Ogum Beira Mar
Pisa na linha de Umbanda
Que eu quero ver
Ogum Iara, Ogum Megê
Ogum Iara, Ogum Megê
Olha banda aruê
19 - Ogum
No seu cavalo branco
Ele vem montado
Calçado de botas
E bem armado
Vinde, vinde, vinde
São Jorge é nosso protetor
Vinde, vinde, vinde
São Jorge é Nosso Salvador
20 - Ogum Iara
Se meu Pai é Ogum
Vencedor de demanda
Ele vem de Aruanda
Pra salvar filhos de Umbanda
Ogum, Ogum Iara
Salve os campos de batalha
Salve a Sereia do Mar
Ogum, Ogum Iara
21 - Ogum
Quem está de ronda é São Jorge
São Jorge é quem vem rondar
Abre a porta, ô minha gente
Deixa a falange de São Jorge entrar
Quem está de ronda é São Jorge
Toda noite, todo dia
Quem está de ronda é São Jorge
Nossa Senhora da guia
Quem está de ronda é São Jorge
Minha mãe diga o que é
Quem está de ronda é São Jorge
Velando os filhos de fé
22 - Ogum de Ronda
No alto da romaria
Eu vi um cavaleiro de ronda
Trazia a espada na cinta
E uma lança na mão
Ogum venceu a guerra
Matando o dragão
23 - Ogum Megê
Ogum em seu cavalo corre
E sua espada reluz
Ogum, Ogum Megê
Sua bandeira
Cobre os filhos de Jesus
Ogunhê.
24 - Ogum Megê
Ogum Megê meu Pai
Tô te chamando
Ogum Megê meu Pai
Tô te esperando
Com sua espada
Clareia a cascata
Tu és o guerreiro
Guerreiro das matas.
PONTOS CANTADOS - OGUM 2ª Parte
08 - Ogum Sete Espadas
Eu tenho Sete Espadas
Para me defender
Eu tenho Ogum
Em minha companhia
Mas Ogum é meu Pai
Mas Ogum é meu guia
Mas Ogum vai baixar
Venha com Deus e a Virgem Maria
Venha com Deus e a Virgem Maria.
09 - Ogum Dilê
Ogum Dilê meu Pai
Tô te chamando
Ogum Dilê meu Pai
Tô te esperando
Com sua espada
E a sua lança na mão
Ogum Dilê é vencedor de demanda
10 - Ogum Dilê/Ogum Sete Ondas
Ogum Dilê
Não me deixe
Sofrer tanto assim
Quando eu morrer
Vou passar lá na Aruanda
Saravá Ogum
Saravá seu Sete Ondas
11 - Ogum Dilê
Ogum Dilê, Ogum Dilê
Ogum Dilê meu Pai
Venha me Valer
Saravá Ogum, saravá Ogum
Saravá Ogum Dilê
Venha me valer.
12 - Ogum Sete Ondas
Ele juro bandeira
Ele tocou clarim
Ele jurou bandeira
Ele tocou clarim
Com seu exército branco
Ele lutou por mim
Na beira da praia
Ogum Sete Ondas
Ogum Beira Mar.
13 - Ogum Lanceiro
Avança, avança, avança lanceiro
Quem venceu demanda
Foi São Jorge Guerreiro
Ogum é Rei
Vencedor de demanda
Ele segura a sua lança no ar
Ele ganhou sua espada de ouro
Ogum venceu batalhas
Lá no Humaitá.
14 - Ogum Rompe Mato
Cavaleiro na porta bateu
Passei a mão na pemba
Para ver quem é
Cavaleiro na porta bateu
Passei a mão na pemba
Para ver quem é
Era o Ogum Rompe Mato, meu Pai
Cavaleiro da Força e da Fé
Era o Ogum Rompe Mato, meu Pai
Cavaleiro da Força e da Fé.
15 - Ogum das Matas
Ogum das matas
Sou Eu, Sou Eu
Quem não me conhece
Vai me conhecer
Eu sou guerreiro
Eu sou lanceiro
Eu sou quimbandeiro
Ogum sou Eu.
16 - Ogum Naruê
Ogum Naruê chegou
Ogum Naruê baixou
Eu sou filho de Umbanda
Ogum não me saravou.
PONTOS CANTADOS - OGUM 1ª Parte
Ogum da Lua
Mora na mata escura
Sentado num toco
Ogum olha e vê a lua
Mas a cobra venenosa
Sucuri aguisiou
Ogum da Lua
Ogum é o vencedor.
02 - Ogum da Lua
Ogum da Lua
Ogum vem da lua
Prá vencer nossa demanda
Sua capa é encarnada
Sua espada é dourada
Quem quiser vencer demanda
Vai na sete encruzilhadas.
03 - Ogum da Lua
Ogum da Lua, Ogum Babalorixá
Ogum é do luar na linha de Iemanjá
Seus caminhos estão trancados
Foi seu ponto quem trancou
Saravá povo chinês
Saravá Pai Xangô
Em seu cavalo branco
O Rei Ogum montou
Passou nessa seara
E não me saravou
O meu senhor das almas
Diz que tu não vale nada
Olha lá que Ele é
O Rei das Sete Encruzilhadas
Ogum e Mãe Sereia
São dois Cabos de Guerra
Sereia Rainha do Mar
Ogum é o Rei da Guerra.
04 - Ogum Beira Mar
Eu quero ver o Beira Mar girar
Mas ele gira
Com toda força da Umbanda
Ai joga flecha
Ai joga espada
Ai joga lança
Pai Beira Mar já venceu demanda
Beira Mar venceu demanda
Foi nas costas de Humaitá
Pai Beira Mar é Rei da gira
Eu quero ver o Beira Mar girar.
05 - Ogum Beira Mar
Mas seu Ogum Beira Mar
O que nos trouxe do mar
Mas seu Ogum Beira Mar
O que trouxe do mar
Mas Ele vem girando
Vem sobre a areia
Na mão direita
Ele trás a guia da Mãe Sereia.
06 - Ogum Beira Mar
O Senhor que tem cavalo branco
É Ogum Megê
O Senhor que vive nas matas
É Ogum das matas
O Senhor que vive na beira do mar
É Ogum Beira Mar
Eu vi
Ogum Beira Mar
Na beira do mar falando
Com a Mãe Iemanjá
Ô Iemanjá sereia
Ó Mãe sereia
Ô Iemanjá sereia
A Rainha do Mar.
07 - Ogum Beira Mar
Seu Ogum Beira Mar
O que trouxe do mar?
Seu Ogum Beira Mar
O que trouxe do mar?
Quando ele vem
Beirando areia
Traz na mão direita
O rosário de Mamãe Sereia
sexta-feira, 9 de abril de 2010
HINO DO CENTRO
Nós viemos lhe saudar
Ao São Jorge de Aruanda
E Mamãe Iemanjá.
Venho trazer o meu abraço
Com carinho e devoção
É uma homenagem que eu lhe faço
Com muita satisfação.
Salve o São Jorge de Aruanda
Salve Mamãe Iemanjá
São os Orixás da Umbanda
Mensageiros de Oxalá.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
UM FILHO DE FÉ
Numa praia deserta caminhava um filho de fé…
Atormentado por suas mágoas e provações, buscava por um alento um consolo.
Buscava forças e um sinal de esperança, para poder continuar lutando...
Olhava fixamente para as águas do mar, as ondas se quebrando, vindo do horizonte aos seus pés se esparramar…
Uma lágrima entristecida cobriu-lhe a face, seu coração apunhalado pelas intrigas e maldades dos seus irmãos, já se tornava insuportável...
“Então”…
Quando percebeu, já estava distante, foi quando notou que já estava entardecendo…
O vento soprou em seu rosto e veio a sua intuição.
A Senhora dos Ventos, Mãe Iansã, e a saudou com alegria e sentiu suas magoas serem levadas pelo vento, à paz começou a renascer…
Olhou para o poente e viu no céu as nuvens avermelhadas, então com grande força saudou o Senhor das Demandas, seu Pai Ogum, e aos poucos o peso que lhe afligia se quebrava, e continuou caminhando…
Observou na beira da água, peixinhos dourados a cintilar, foi então que seu coração se encheu de doçura e saudou Mamãe Oxum, que o abençoava com seu sagrado e divino manto…
Aos poucos, leves gotas de chuva tocaram a sua pele e a paz de espírito e o amparo que sentiu o fez lembrar-se de Nanã Buruque, que com sua lama sagrada, aliviou por completo suas dores causadas pelos tormentos materiais e espirituais, e a saudou com grande festividade…
Perdido em seus pensamentos o filho de fé, caminhava fascinado, quando de repente a brisa tocou seus cabelos e junto com elas trouxe folhas distantes, sem hesitar saudou Pai Oxossi, e pediu em sua mente que aquelas folhas lhe purificassem e o livrassem de todos os sentimentos impuros.
Sua concentração foi interrompida ao ver um raio iluminar o céu, e ouviu um alto estrondo que lhe encheu o peito de coragem.
“Kaô Kabecilê”, e sentiu a mão forte do seu Pai Xangô, então confiante, não mais sofria pelas injustiças, pois seu Pai lhe protegia…
Então admirado, sentou-se a beira mar, olhou para o céu e viu uma constelação, e lembrou-se das almas benditas e dos adoráveis Pretos Velhos, e sem se esquecer do bondoso Pai Obaluaê, que aos poucos com seu fluido curava as chagas do seu corpo e espírito…
Fixou o olhar no céu, e nas nuvens brancas a rodear as estrelas e uma delas brilhava e cintilava, como se fosse o centro do Universo, então humildemente, nosso irmão de fé agradeceu a Pai Oxalá por ter lhe dado o Dom da Mediunidade e poder levar alento e paz aos irmãos necessitados…
Então um perfume exalava de dentro do mar, eram rosas perfumadas que chegavam até ao seus pés, e foi ai que avistou Mãe Iemanjá, seu coração não se continha de tanta alegria, sua mãe o amparava e o confortava, e veio a sua mente.
“A elevação do filho de fé... Não está na força ou sabedoria, mas sim em seu coração… Porque ele pode saber pouco ou não ter força alguma. Mas sente a essência e o fundamento da verdadeira Umbanda… Paz, Amor e Caridade!”
segunda-feira, 22 de março de 2010
OBRIGADO PAI OXALÁ
Pelos amigos que fiz
E continuo fazendo.
Obrigado, Oxalá,
Pelas bençãos de Ogum,
Pela proteção de Iemanjá,
Pelo amor de Oxum.
Obrigado, Oxalá,
Pela força de Iansã,
Pela retidão de Xangô,
Pelo colo de Nanã.
Obrigado, Oxalá,
Pelo equilíbrio de Oxosse,
Pelas curas de Omulu, pelas cores de Oxumarê.
Obrigado, Oxalá,
Pelas folhas de Ossãe,
Pelas Crianças que enchem de alegria nossos Terreiros,
Pela amizade dos Boiadeiros.
Obrigado, Oxalá,
Pela humildade dos Pretos-Velhos,
Pelas Almas Santas e Benditas,
Pela cumplicidade de Exu e Pomba Gira.
Obrigado, Oxalá, por fazer de mim um instrumento de trabalho.
sábado, 20 de março de 2010
ORAÇÃO DO UMBANDISTA
Senhor fazei de mim um instrumento da Vossa Comunicação.
Onde tantos mistificam que eu leve a palavra da verdade!
Onde tantos procuram ser servidos, que eu leve a alegria de servir!
Onde tantos fecham os olhos para a prática do bem, que eu abra meu coração para acolher!
Onde tantos usam a Umbanda como comércio, que eu seja usado pela Umbanda para o Amor!
Onde tantos espalham a ignorância e o preconceito, que eu saiba agir pela Luz do Conhecimento e da Razão!
Onde a vida perdeu o sentido, que através da Umbanda eu leve o Sentido de viver!
Onde tantos me pedem um “despacho”, que eu saiba ensinar a benção do trabalho interno!
Onde haja doença, que eu leve a vibração de saúde do Senhor Oxóssi.
Onde haja desespero que eu leve a concórdia e a placidez das Águas.
Onde houver desânimo, que leve a determinação e tenacidade do Senhor Ogum.
Onde houver injustiça, que eu leve o discernimento e a justiça do Senhor Xangô.
Onde tantos me pedem um milagre, que eu seja a humildade do Preto Velho!
Onde tantos estão sempre distantes, que eu possa fazer a Umbanda sempre presente!
Onde tantos sofrem de solidão que faz morrer, que eu seja a pureza de Ibejada, espalhando a alegria!
Onde tantos morrem na matéria que passa, que o Senhor Omulu me abençoe com a vibração da terra geradora permanente de vida.
Onde tantos olham para a terra, que eu seja um espelho de Aruanda, a refletir sua Luz na terra!
SARAVÁ UMBANDA!
terça-feira, 16 de março de 2010
CONDUTA ESPERADA
Se somos pessoas religiosas, ou seja, se temos uma religião, espera-se de nós atitudes compatíveis com esta condição.
Em função disto já que sou umbandista, falo de minha religião e sobre o que é esperado de seus praticantes.
Muitos falam apenas na conduta esperada no médium antes e durante as sessões ou giras, mas quase nada se fala do depois da gira e normalmente o que é falado é sobre o imediatamente após a gira ou no máximo 24 horas após o término da sessão.
Não podemos e nem devemos ser umbandistas durante as 48 horas que giram em torno de uma sessão, mas sim 24 horas por dia e 7 dias por semana. Mas isso é no sentido da conduta no nosso dia-a-dia. O quanto nos preocupa a caridade, o amor, a fraternidade e o respeito pelo próximo, o quanto disto tudo faz parte de nossos corações e mentes, verdadeiramente.
Não adianta de absolutamente nada banhos, defumadores, preceitos preparatórios para as sessões, se quando a mesma termina, trocamos nossa roupa e esquecemos todas as palavras e orientações recebidas durante a sessão, saímos do centro achando que nossa missão e papel terminaram ali e conseqüentemente não aplicamos o nosso aprendizado.
A Umbanda é extremamente prática e nós temos obrigação de executarmos essa praticidade. Como? Tendo uma conduta compatível com a nossa religiosidade dentro e fora do terreiro.
As defesas de um terreiro não serão abaladas pela conduta inconseqüente de alguns médiuns, mas as defesas do médium sim. Daí advém problemas que alguns médiuns passam e ainda tem a coragem de afirmar que "tomou o banho" direitinho, que firmou o Anjo da Guarda direitinho, etc. Ou ainda, o que considero pior: dizem que não merecem isso ou aquilo e que a “Banda” deles tem a obrigação de resolver!
Desculpas! Meras e tolas desculpas, que servem apenas para ajudar a mascarar a verdade. E qual é a verdade que estou me referindo? A verdade que alguns médiuns e dirigentes acreditam que preceitos e oferendas substituem conduta moral correta, honestidade de propósitos, caridade e humildade!
Não! Em absoluto não! Não há banho, trabalho, preparo, despacho, oferenda, amaci, que substitua um coração nobre, caridoso, honesto e sincero! Para que os preceitos de Umbanda surtam efeito é fundamental a coerência entre o que está sendo feito e quem está fazendo ou recebendo.
Urge que nos tornemos aparelhos melhores. Preocupe-se menos com oferendas e mais com conduta moral. Aprenda primeiro a “oferendar-se”, pois como disse o Caboclo Pery na mensagem Oferendas Para Orixás “somos a melhor oferenda que podemos dar aos nossos guias e mentores”, mas eu digo que precisamos ser dignos de sermos oferendados.
Lembre-se: somos os únicos responsáveis pelas companhias invisíveis que atraímos e mantemos. Cabe a cada um de nós respeitarmos a Umbanda através de atos nobres, corretos e coerentes com Ela dentro e fora do terreiro, pois não agindo assim, tornamo-nos os piores detratores de nossa própria religião, e para cada um de nós existe uma conduta esperada coerente com o fato de sermos umbandistas, e a intolerância e a vaidade não fazem parte dela.
Iassan Ayporê Pery
Dirigente do CECP - Centro Espiritualista Caboclo Pery
Mensagem a ser publicada no livro "Umbanda - Mitos e Realidade" (no prelo)
AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO
Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste Preto Velho chorava. De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pela face e não sei por que as contei... Foram sete.
Na incontida vontade de saber aproximei-me e o interroguei. Fala meu Preto Velho, diz ao teu filho por que externas assim uma tão visível dor?
E ele, suavemente respondeu: Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.
A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
A segunda a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que seus próprios merecimentos negam.
A terceira, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a UMBANDA, em busca de vingança, desejando sempre prejudicar a um seu semelhante.
A quarta, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.
A quinta, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios, mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: Creio na UMBANDA, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.
A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Centro em Centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
A sétima, filho notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os Orixás. Fiz doação dessa aos Médiuns vaidosos, que só aparecem no Centro em dia de festa e faltam as doutrinas.
Esquecem que existem tantos irmãos precisando de amparo material e espiritual.
Assim, filho meu, foi para esses todos, que viste cair, uma a uma AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO-VELHO.
segunda-feira, 15 de março de 2010
sábado, 13 de março de 2010
Conduta do Médium de Umbanda
1. Manter, dentro e fora do agrupamento na sua vida espiritual, religiosa e particular, conduta irrepreensível;
2. Procurar instruir-se nos assuntos espirituais e morais, estando atendo aos temas publicados, bem como atender as indicações dadas Coordenação do Agrupamento, neste sentido;
3. Conservar sua saúde psíquica e física estando atento, principalmente, aos aspectos morais;
4. Não alimentar vibrações negativas, estando atento às necessidades manutenção dos atributos positivos, quais sejam: Fortaleza, Firmeza, Entendimento, Sabedoria, Vontade, Justiça e Humildade;
5. Estar atendo às influências negativas, quais sejam: ira, leviandade, receio, soberba, egoísmo, arrebatamento, vaidade e luxúria;
6. Não julgar que as entidades espirituais que o assistem são "mais fortes" ou "mais poderosas" , que as demais;
7. De paz a seu protetor no Astral, deixando de falar tanto no seu nome, isto é, vibrando constantemente nele. Assim, você está-se fanatizando e "aborrecendo" a entidade. .Fique certo de que, se ele, o seu protetor, tiver "ordens e direitos de trabalho" sobre você, poderá até discipliná-lo, cassando-lhe as ligações mediúnicas e mesmo infringindo-lhe castigos materiais, orgânicos, financeiros e etc., se você for desses que , além de tudo isso, ainda cometa erros em nome de sua entidade protetora...
8. Quando for à Gira de Desenvolvimento, de Caridade ou outra atividade afim ao agrupamento, não vá aborrecido e quando lá chegar, evite conversas fúteis. Recolha-se à seus pensamentos de paz, fé e caridade pura para com o próximo.
9. Lembre-se sempre de que sendo você um médium considerado pronto ou desenvolvido, é de sua conveniência tomar banhos de descarga ou propiciatórios, determinados por seu guia ou protetor ou orientados pela Coordenação do Agrupamento (caso o Agrupamento não ofereça banheiro para tal, imediatamente antes de sair de casa, o faça);
10. Não use "guias" ou colares de qualquer natureza sem ordem comprovada da Coordenação do Agrupamento;
11. Não se preocupe em saber o nome do seu guia ou protetor antes que ele julgue necessário e por seu próprio intermédio. É de toda conveniência também, para você, não tentar reproduzir, de maneira alguma, qualquer ponto riscado que o tenha impressionado, dessa ou daquela forma;
12. Não mantenha convivência com pessoas más, viciosas ou maldizentes etc. Isto é importante para o equilíbrio de sua aura e de seus próprios pensamentos. Tolerar a ignorância não é compartilhar dela!
13. Acostume-se a fazer todo o bem que puder, sem visar as recompensas materiais ou espirituais;
14. Tenha ânimo forte através de qualquer prova ou sofrimento. Aprenda confiar e a esperar. Nos obstáculos e desafios é que se apresentam os melhores ensinamentos;
15. Faça um recolhimento diário , de pelo menos de meia hora, a fim de meditar sobre suas ações e outras coisas importantes de sua vida;
16. Não confie a qualquer um seus problemas ou "segredos. Escolha a pessoa indicada para isso;
17. Não tema a ninguém, pois o medo é a prova de que está em débito com a sua consciência;
18. Lembre-se sempre que todos erram, pois o erro faz parte da condição humana e portanto ligados à dor, a sofrimento vários, conseqüentemente, às lições, com suas experiências...Sem dor, sofrimento, lições e experiências não há Carma, não há humanização e nem polimento íntimo. O importante é que não se erre mais, ou não cometer os mesmos erros. Passe uma esponja no passado, erga a cabeça e procure a senda da reabilitação (caso se julgue culpado de algumas coisa), e para isso, "elimine" a sua vaidade e não se importe, em absoluto, com o que os outros dizem de você. Faça tudo para ser tolerante e compreensivo, pois assim, só coisas boas poderão ser ditas de você;
19. Zele por sua saúde física, com uma alimentação racional e equilibrada;
20. Não abuse de carnes, fumo e outros excitantes, principalmente, álcool;
21. Nos dias de sessão, regule a sua alimentação, preferencialmente evitando alimentação pesada, e faça tudo para se encaminhar aos trabalhos espirituais, limpo de corpo e espírito.
22. Não se esqueça, em hipótese alguma, de que não deve ter relações ou contatos carnais na véspera e no dia de Giras;
23. Tenha sempre em mente que, para qualquer pessoa, especialmente o médium, os bons espíritos somente assistem com precisão, se verificarem uma boa dose de humildade ou simplicidade no coração;
24. Aprenda lentamente a orar confiando em Deus. Cumpra as ordens ou conselhos de seus guias ou protetors. Eles são os seus grandes e talvez únicos amigos de fato e querem somente a sua felicidade e bem-estar;
25. Preserve-se, para seu próprio equilíbrio e segurança, contra os aspectos que envolvem sempre ângulos escusos relacionados com o baixo astral. Isso não é próprio das coisas que se entende como caridade. Isso é vampirização, sugação de gente viciada, interesseira que pensa ser a Umbanda, uma "agencia comercial", e o terreiro, o "balcão" onde pretendem servir-se através de seu guia ou protetor. Enfim, não permita que o baixo astral alimente as correntes mentais e espirituais de sua Tenda, pois se isso acontecer, você dificilmente se livrará dele – será seu escravo...