Um iniciante, ou seja, qualquer pessoa que esteja começando a sentir a aproximação de "suas entidades", normalmente se encontra numa fase de expectativas, dúvidas, incertezas, desconfianças, ansiedades, etc.. E por ai vai... Ou seja, e em outras palavras, costuma estar num momento de certa fragilidade emocional e propensão a se deixar influenciar pelas opiniões de terceiros.
E isso, quando não é bem trabalhado, ou melhor, tratado de forma responsável, pode gerar conseqüências muito mais negativas do que positivas, mesmo que, as "intenções" sejam as melhores possíveis.
Nomes, Rótulos, Tipos, Falanges, Cruzamentos de Vibrações, Origens de Entidades, Histórias de Entidades, Classificações de “ser de frente”, “costas", "lado" etc., entre outros fatores.
São questões que em geral podem acabar levando o iniciante, muito mais a uma mistificação do que a algum conhecimento sobre as Entidades com que trabalha ou sobre sua própria sensibilidade.
Sou partidário da opinião de que, devemos sempre ter muito cuidado e critério ao pretender abordar qualquer aspecto que possam influenciar na condição de um individuo de interpretar suas próprias sensações... E ai se inclui nomes de entidades também... O fator sugestionamento é sempre algo com que devemos nos preocupar e tentar evitar, tanto pelo respeito para com o próximo, quanto pela responsabilidade diante da PRÓPRIA ESPIRITUALIDADE...
Nem todo "cavalo" de Tranca-Ruas, é um filho de Ogum, assim como, nem todo filho de Ogum, terá um Tranca-Ruas como Guardião.
Nem todo "cavalo" de Seu Veludo, será um filho de Oxossi, (ou de Xangô). Nem todo Médium que "tenha um Caboclo de frente", terá um Oxossi na Coroa, Nem todo Médium que "tenha um Preto-Velho de frente", terá um Omulu na Coroa... E por ai vai...
As inter-relações entre a Coroa (enredo, combinação de Orixás, etc..) de um médium, e as vibrações Originarias das Entidades que através dele atuem, ou pior, possam vir a atuar, são aspectos Muito individualizados, e que jamais podem ser tratados de forma "Estatística" ou "tabeladas" (codificadas).
Volto a repetir, mesmo quando feito com a melhor das intenções, pode levar o iniciante a desconsiderar o que é, no meu entender, um fator fundamental.
O permitir que a própria entidade manifestada através dele, revele seus Nomes, Arquétipos, Ligações, Historias, Preferências, Estilos, etc..
É muito grande o risco, de que um passar a "montar um Personagem" com as características que "ouviu" de terceiros, ao invés de "deixar fluir" sua própria sensibilidade, comprometendo assim, até mesmo sua condição de alcançar um estado de harmonização e equilíbrio intimo para com as Vibrações que "recebe”.
Não é, e não deve ser função de um Sacerdote, ou de qualquer médium por mais "tarimbado" que seja ser um revelador ou determinador sobre as Vibrações Espirituais, Entidades, etc.(tipo: É ou vai ser assim, ou vai ser assado).
Devemos sim ser "Orientadores" e "Facilitadores”, no sentido de AUXILIAR os demais (iniciantes, consulentes, etc.) a um reencontro e reequilíbrio interior e lógico, para com a Espiritualidade.
Algo de fato, sempre muito difícil e complexo, mas, sempre um objetivo do qual não devemos nos afastar, mesmo que "inadvertidamente".
TEXTO EXTRAÍDO DA INTERNET.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
INICIANTES
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